quinta-feira, 21 de outubro de 2010

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O MAIOR ERRO DO SÓCRATES


Foi também o da generalidade dos governantes, do mundo em geral, após a "simbólica" queda do muro de Berlim.

Consistiu em não perceberem que, pelo menos previsivelmente, haveria a tentação do capitalismo, enquanto sistema económico sobrevivente, quase a nível planetário, se desenvolver no exclusivo interesse da ganância, e daí, para um comportamento agressivo e predador.

Obviamente que para tanto, necessitaria de poder controlar o poder político, sendo o meio mais fácil para o conseguir, o recurso em que é naturalmente tão hábil, o da corrupção; e, não necessariamente pela forma mais ignóbil...bastaria a disponibilidade dada aos governantes, para depois lhes serem dados cargos de luxo nas suas empresas milionárias.

Mas, não só. Agora, mais do que nunca, passaram a dispôr de um poderoso instrumento, da sua óbvia autoria, e fruto da já conseguida perversão dos poderes: a globalização.

Através dela, o capital concentrado na posse do insaciável poder económico, tornou-se numa arma ofensiva: agora, passaram a estar reunidas as melhores condições para poderem consolidar o seu poder sobre os políticos, e até sobre as Nações soberanas.

É a chantagem a que o mundo assiste, impotente, sobretudo sobre os Países que não tenham recursos naturais relevantes; e, nos que os têm, a acção predatória é conseguida pela exploração daquelas riquezas (mais comuns no 3º mundo), por intermédio dos jogos especulativos, bolsistas designadamente, onde "decidem" em seu proveito as cotações de tudo...

Mas, o mais comum, é o que se passa em relação à Europa: ataque à sua moeda e à sua estrutura económica, levando-a à dependência do investimento externo, para logo lhe impôr condições egoistamente exploradoras.

Sabemos quais são elas: trabalho escravo e nada de impostos...os Estados que se desunhem; doutro modo, vão para outros "paraísos", onde lhes são dadas tais "facilidades". E, o pior é que os potenciais investidores nacionais, também já perceberam quão vantajoso é o "esquema"...

Ora, tinha sido razoavelmente fácil prever, se não desconfiar, que algo como o que tem acontecido, poderia ser uma realidade; eu próprio, ainda que como economista, referi espontaneamente essa preocupação, no dia do meu aniversário, a 03/10/1990, em contraponto ao natural entusiasmo de alguém, com o fim do sovietismo, que também eu condenava, mas antevendo o desenfreamento do outro lado do "muro".

Mas, o Sócrates não errou apenas nesta colectiva ilusão; aliás, quem mais errou neste caso foi o cavaquismo, pois governava-nos então um economista de alto gabarito, quando se começaram a evidenciar as alterações que nos atormentam agora...

E, todavia impunha-se já naquela altura a concretização de reformas, de que não me lembro terem sido feitas; pelo contrário, só quem tem a memória dormente é que não se lembrará, ter sido nesta época que mais ocorreu o despesismo do Estado, com conversões de Serviços da Administração Pública, em Institutos, com autonomia administrativa e financeira, para melhor fugirem ao controlo da respectiva gestão, ao mesmo tempo que eram adoptadas as tabelas salariais da Banca, para disfarçar os novos abastados ordenados dos gestores, naturalmente do ou pró PSD.

Isto, com dispensa de funcionários experientes, remetidos para o célebre Quadro de Excedentes (lembram-se?), substituídos por maior número de afilhados e pelos yoopies de triste memória, os craques da católica, a quem eram dados cargos de direcção, logo à cabeça, mal saíam da faculdade...

E, a par dos administradores, também às chefias intermédias eram dados automóvel, cartão de crédito com variados plafonds, senhas de gasolina, telemóvel...etc. As viagens ao estrangeiro tinham, por vezes, um sentido de gratificação; viajava-se em executiva nos voos intercontinentais (exemplo de Marrocos...), e a Instituição pagava ainda: o hotel (4 estrelas, no centro das cidades), com o pequeno almoço incluído, os tranferes (aeroporto/hotel/aeroporto) em táxi, podendo os deslocados telefonarem dos escritórios locais; ao funcionário era dada a módica quantia de 14.000$00/dia, para o almoço e para o jantar, independentemente das refeições oferecidas, a custo do mesmo orçamento...(eu próprio beneficiei de algumas destas mordomias).

Na generalidade das empresas privadas, o equivalente, consistia em ser pago ao trabalhador as despesas documentadas...que diferença, heim!

Lembram-se também, ter sido por esta altura que surgiu a inovação do "tarefeiro", com vínculo precário? Mas que a Lei obrigava a efectivá-lo, após julgo que três anos, caso se tenha mantido em função? Quem é que pagou o ónus da fama, de ter aumentado o número de funcionários, depois? Não foi o Guterres, apenas porque teve que cumprir a dita Lei?

Não foi, portanto, no cavaquismo que começou o descalabre da despesa pública?...

Mas...

Sócrates errou quanto ao "timming" e ao mau aproveitamento que fez da sua maioria absoluta, pois era igualmente fácil perceber e antever, não fora a demagogia política e os horizontes de legislatura (quatro anos, apenas - hoje uma das maiores perversões das democracias), o que inevitavelmente aí viria: as facturas para pagarmos...

É sempre assim! Temos que pagar o que consumimos, mais tarde ou mais cedo...A diferença está em que se o fizermos mais cedo, tomamos melhor consciência de que estamos a gastar descontrolada e perigosamente.

Quando a Administração Pública era gerida pelos “incompetentes burocratas obsoletos” ( depois substituídos pelos messiânicos boys dos Partidos), havia a sensibilidade do que era o “Bem Público”, na perspectiva Republicana...

Ora, quando o Governo deu conta do pesado défice orçamental, em 2005, deveria ter escolhido o melhor caminho, não só para o reduzir (como o fez, com mérito), reestruturando a despesa pública, mas também "atacando" ao mesmo tempo o consumo, enquanto factor de endividamento externo e interno (dívidas públicas).

Para quem como eu, testemunhou tanta leviandade no despesismo do Estado, se logo tivessem sido tomadas gradualmente medidas de forte austeridade, estou certo que teríamos hoje, apesar de tudo o que não está nas nossas mãos evitar, um cenário mais confortável, que nos teria poupado ao carácter mais brutal das actuais medidas (a questão do "timming").

É que, a maior fatia do nosso endividamento externo (directo e indirecto), é da responsabilidade dos privados; todos os bens e serviços que consumimos, produzidos e importados do exterior, sangram as nossas economias, ainda por cima quando já muito pouco é nacional, e neste caso pouco competitivo...

Depois, a estratégia! Ou a falta dela! Só um exemplo: o investimento em excelentes redes e transportes públicos, poderia permitir ao Estado dissuadir o consumo excessivo de combustível (uma importante parcela da nossa dívida), por parte dos particulares, penalizando-os com agravamentos fiscais. Mas, claro que isto só se pode fazer, se se poder contrariar as indústrias petrolíferas e automóvel...

Enfim! O governo Sócrates foi na "onda" do consumismo, talvez com a melhor das intenções: manter o Povo artificial e virtualmente feliz...à semelhança, aliás, dos vários Governos que lhe antecederam, e que como disse, tiveram maiores responsabilidades, na medida em que tiveram melhores oportunidades e recursos, que irresponsavelmente não aproveitaram.

ATENÇÃO porém! O Sócrates não governou, que eu saiba, a Grécia, a Irlanda, a Espanha, o Reino Unido, a França, a Roménia, e por aí fora, incluindo a tão famosa Alemanha...E, então? Não dá para perceber que o mal não está apenas nas economias e governos nacionais? Acham, finalmente, que me assiste razão naquilo que tenho escrito, designadamente o "DESABAFO OPORTUNO"?

Talvez seja ainda necessário, vermos equiparados os nossos salários, aos dos chineses, para então percebermos o que, de facto, está a acontecer...

Haja saúde!...

ve

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"As Putas-Virgens"


PUTA VEIA POR CHICO ANYSIO por lipemendesvaz no Videolog.tv.

domingo, 10 de outubro de 2010

Working Class Hero

Life is fleeting





As soon as your born they make you feel small,
By giving you no time instead of it all,
Till the pain is so big you feel nothing at all,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
They hurt you at home and they hit you at school,
They hate you if you're clever and they despise a fool,
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
When they've tortured and scared you for twenty odd years,
Then they expect you to pick a career,
When you can't really function you're so full of fear,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
Keep you doped with religion and sex and TV,
And you think you're so clever and classless and free,
But you're still fucking peasents as far as I can see,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
There's room at the top they are telling you still,
But first you must learn how to smile as you kill,
If you want to be like the folks on the hill,
A working class hero is something to be.
A working class hero is something to be.
If you want to be a hero well just follow me,
If you want to be a hero well just follow me.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A reencarnação - Ele há coelhos muito ingénuos...

Um casal fez um acordo que se existisse reincarnação,

o primeiro a morrer informaria o outro como é que era.

O marido foi primeiro, contactou a mulher e contou-lhe:

"Bem, levanto-me cedo e faço sexo.

Tomo o pequeno-almoço e vou para o campo de golfe.

Faço mais sexo, apanho sol e faço sexo mais algumas vezes.

Depois almoço (tu gostarias, muitas verduras).

Mais sexo, um passeio pelo campo de golfe e mais sexo o resto da tarde.

Depois do jantar, volto ao campo de golfe e faço mais sexo até anoitecer.
Depois durmo muito bem para recuperar e no dia seguinte recomeça tudo igual outra vez.

A mulher pergunta: "Estás no Paraíso?"


"Não, sou um coelho no Algarve"

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Encosta Tua Cabecinha No Meu Ombro - Almir Sater



Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo a tua mágoa toda para mim
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai

Embora,que não vai embora, que não vai embora
Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo a tua mágoa toda para mim
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, que não vai embora

Porque gosta de mim
Amor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinho
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, se ela vai embora, se ela vai embora
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, se ela vai embora,

Porque gosta de mim!

domingo, 3 de outubro de 2010